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Pastor ensina como reconhecer uma seita

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Não ter a Bíblia como fonte principal de autoridade é uma das marcas das seitas

Como reconhecer uma seita? Para responder essa pergunta o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana de São Amaro, escreveu um texto com cinco marcas comuns entre as seitas.

A palavra “seita” deriva da mesma palavra grega (háiresis) que significa heresia e serve para designar grupos religiosos, filosóficos ou políticos.

Quando usada para se referir a grupos religiosos, essa tem significado pejorativo por representar uma religião “não oficial” ou sem fundamentos.

Nicodemus Lopes lembra que há milhares de religiões no mundo e que Jesus já havia alertado seus discípulos sobre a vinda de falsos profetas que usariam o Seu nome para ensinar mentiras.

O texto de Mateus 24.24 fala sobre os falsos profetas que farão sinais e prodígios chegando a enganar até os escolhidos de Deus. Em 1 Timóteo 4.1-4 o apóstolo Paulo também alerta o povo sobre os enganadores que apostatarão da fé através da hipocrisia de homens mentirosos.

O reverendo presbiteriano diz que a primeira marca de uma seita é usar outra fonte de autoridade além da Bíblia.“Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes”, disse.

Em sua explicação essas outras fontes tanto podem ser outros livros como também a fala e revelação de líderes que acabam tendo mais importância do que a Palavra de Deus.

A segunda marca de uma seita é diminuir a pessoa de Cristo. A religião que não considera Jesus Cristo como único Salvador é um seita e geralmente irá colocar outra pessoa no lugar de Cristo.

A terceira marca seria a pregação de que a salvação se conquista com obras.“Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom e capaz de por si mesmo fazer o que é preciso para salvar a sua alma, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo”, explica.

Pregar que somente os membros daquele grupo são salvos é a quarta marca de uma seita.

“Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade.”

Por fim, a quinta marca é se considerar um “grupo fiel dos últimos tempos” ensinando aos seus membros algum “tipo de ensino secreto” que Deus guardou para seus fiéis antes do fim do mundo.

“É interessante que toda vez que nos aproximamos do fim de um milênio, cresce o número de seitas afirman­do que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade”, escreve Nicodemus.

O que acontece com as vítimas
Antes de apresentar as marcas das seitas, o reverendo fez um alerta dizendo que não podemos afirmar que todas as pessoas que pertencem a uma seita são desonestos ou mal intencionados.

“Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas”, diz.

Para essas pessoas é preciso que haja a pregação da verdade, como está escrito em Tiago 5.19-20, mas para isso é preciso conhecer profundamente a Palavra de Deus e as doutrinas centrais do Cristianismo.

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