A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará prendeu nesta terça-feira (4) um ex-soldado do exército, apontado como o assassino do travesti Emerson Moraes Costa, de 18 anos, conhecido como "Raika". O crime aconteceu no dia 27 de outubro, em Belém. O suspeito negou a autoria do crime.
Ex-militar tinha um relacionamento amoroso com a vítima: O suspeito admitiu para a Polícia Civil que chegou a se relacionar com a travesti durante três anos. Ele contou que conheceu a vítima em 2009, quando ainda trabalhava na instituição militar. Ele relatou ainda que os dois se encontraram algumas vezes, até a travesti ir embora para São Paulo.
O ex-militar explicou a polícia que Raika se prostituía na rua 28 de Setembro, no bairro do Reduto e que ela tinha clientes que marcavam encontros por telefone. Ele disse ainda que no final de 2009, após sair do exército, viajou para São Paulo para procurar emprego e lá teria reencontrado Raika, que na época trabalhava para uma cafetina e era ameaçada para pagar o dinheiro referente aos implantes de silicone de seios e nos glúteos pagos pela mulher.
No final de 2010, os dois retornaram para Belém, onde o travesti passou a morar na casa do suspeito. Segundo o ex-militar, na casa moravam mais nove pessoas, entre elas os próprios pais do suspeito, que teriam aceitado a presença de Raika.
Mas, segundo o suspeito, a travesti teria voltado a fazer programas sexuais, o que deixaram insatisfeito. Em 2011, a travesti se envolveu com outro homem, o motivou o fim do relacionamento amoroso entre os dois. O ex-soldado ficará recolhido no Sistema Penitenciário à disposição da Justiça por 30 dias, que podem ser renovados por mais 30, enquanto a equipe da Divisão de Homicídios prosseguirá as investigações.
Fonte: G1-PA
O mandado de prisão preventiva contra o suspeito, de 23 anos, foi cumprido em uma academia de ginástica, onde o ex-militar estava. Segundo a polícia, o suspeito é ex-namorado da vítima e teria cometido o crime por motivos passionais. As investigações mostraram que ele planejou e executou a morte de Raika por não aceitar o envolvimento amoroso dela com outro homem.
Durante as investigações, uma filmagem de câmera de segurança, mostra o acusado junto da vítima saindo do interior de um táxi, em uma rua na capital, no dia do crime, momentos antes de o travesti desaparecer. O ex-soldado alega que estava em um teatro, situado em frente à Estação das Docas, no centro de Belém, no dia do crime, ao lado de um amigo, para assistir ao show de uma banda musical.
O delegado Gilvandro Furtado explica que para chegar a conclusão foi necessário refazer os passos dados pela vítima no dia do crime e ouvir diversos relatos de testemunhas. Com base nas provas do crime, foi feita a representação pela prisão do acusado, cuja ordem de prisão foi expedida pelo juiz Pedro Sotero. O magistrado decretou mandados de busca domiciliar na casa do acusado, onde foram apreendidos dois computadores, do tipo "notebook"; uma mochila com medicamentos, entre outros objetos que passarão por perícia. Para o delegado, outros pessoas participaram do crime.
Ex-militar tinha um relacionamento amoroso com a vítima: O suspeito admitiu para a Polícia Civil que chegou a se relacionar com a travesti durante três anos. Ele contou que conheceu a vítima em 2009, quando ainda trabalhava na instituição militar. Ele relatou ainda que os dois se encontraram algumas vezes, até a travesti ir embora para São Paulo.
O ex-militar explicou a polícia que Raika se prostituía na rua 28 de Setembro, no bairro do Reduto e que ela tinha clientes que marcavam encontros por telefone. Ele disse ainda que no final de 2009, após sair do exército, viajou para São Paulo para procurar emprego e lá teria reencontrado Raika, que na época trabalhava para uma cafetina e era ameaçada para pagar o dinheiro referente aos implantes de silicone de seios e nos glúteos pagos pela mulher.
No final de 2010, os dois retornaram para Belém, onde o travesti passou a morar na casa do suspeito. Segundo o ex-militar, na casa moravam mais nove pessoas, entre elas os próprios pais do suspeito, que teriam aceitado a presença de Raika.
Mas, segundo o suspeito, a travesti teria voltado a fazer programas sexuais, o que deixaram insatisfeito. Em 2011, a travesti se envolveu com outro homem, o motivou o fim do relacionamento amoroso entre os dois. O ex-soldado ficará recolhido no Sistema Penitenciário à disposição da Justiça por 30 dias, que podem ser renovados por mais 30, enquanto a equipe da Divisão de Homicídios prosseguirá as investigações.
Fonte: G1-PA