Ao conceder entrevista, presidente alegou queda de pressão e disse que 'debate exige muito'
A presidente Dilma Rousseff (PT) interrompeu uma entrevista ao vivo, no SBT, alegando um mal-estar, minutos após o fim do debate com Aécio Neves (PSDB), nesta quinta-feira (16). Devido ao mal-estar, ela precisou sentar e recebeu água e comeu chocolate.
A presidente havia começado a responder à repórter quando se confundiu, tentou retomar a fala e pediu para recomeçar, mas foi avisada que era ao vivo. Em seguida, ela disse não estar bem devido a “uma queda de pressão”. Dilma foi levada até uma cadeira no estúdio até se recompor e tentou continuar a entrevista.
— Eu tive uma queda de pressão. Acredito que o debate sempre exige muito da gente. Agora eu consigo concluir a minha entrevista com você. Peço desculpa ao telespectador, mas é assim que nós somos.
Apesar de pedir para concluir, Dilma foi interrompida pela repórter, que disse não haver mais tempo. Bem humorada, ela concluiu: “Se é assim que você quer, é assim que será feito”, e se despediu.
O debate promovido pelo SBT, Jovem Pan e UOL foi o terceiro antes do segundo turno, que será no dia 26. Anteontem, eles se enfrentaram na TV Bandeirantes.
Dilma e Aécio travaram ataques pessoais, como a acusação do tucano de que o irmão da presidente, Igor Rousseff, foi nomeado para um cargo público pelo aliado dela, Fernando Pimentel (PT), quando era prefeito de Belo Horizonte. Segundo o tucano, ele “nunca apareceu para trabalhar”.
A denúncia foi feita após Dilma questionar o adversário sobre ele ter, supostamente, nomeado parentes para cargos públicos quando era governador de Minas Gerais. Após o ataque, a presidente defendeu que a lei deve ser aplicada igualmente.
Sem falar diretamente, Dilma questionou Aécio sobre a Lei Seca. “Como o senhor vê essa questão da Lei Seca e se todo cidadão que for acionado, que for solicitado, deve se dispor a fazer exame de álcool e droga?”. A pergunta foi uma tentativa de relacionar o candidato a uma abordagem policial em 2011, no Rio de Janeiro em que ele se recusou a fazer o teste. O tucano rebateu.
— Candidata, tenha coragem de fazer a pergunta direta [...] Eu tive um episódio, sim, e reconheci. Eu tenho a capacidade que a senhora não tem. Eu tive um episódio em que parei em uma [blitz da] Lei Seca porque minha carteira estava vencida e ali naquele momento, inadvertidamente, não fiz o exame. Me desculpei, me arrependi disso.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse após o debate que “Dilma não atacou a pessoa dele [Aécio]”.
— Ela falou de fatos. Mas tem gente que não gosta disso. Dirigir embriagado e sem carteira de habilitação não é vida pessoal, é violação da lei. E quem quer ser presidente da República tem que se ater às leis.
Antes do segundo turno, Dilma e Aécio se encontram novamente no próximo domingo (19), no debate da TV Record; e no dia 24, na TV Globo.
R7
Repórter que conduzia entrevista ajudou Dilma a sentar depois que presidente falou que não estava bem Reprodução/SBT |
A presidente havia começado a responder à repórter quando se confundiu, tentou retomar a fala e pediu para recomeçar, mas foi avisada que era ao vivo. Em seguida, ela disse não estar bem devido a “uma queda de pressão”. Dilma foi levada até uma cadeira no estúdio até se recompor e tentou continuar a entrevista.
— Eu tive uma queda de pressão. Acredito que o debate sempre exige muito da gente. Agora eu consigo concluir a minha entrevista com você. Peço desculpa ao telespectador, mas é assim que nós somos.
Apesar de pedir para concluir, Dilma foi interrompida pela repórter, que disse não haver mais tempo. Bem humorada, ela concluiu: “Se é assim que você quer, é assim que será feito”, e se despediu.
O debate promovido pelo SBT, Jovem Pan e UOL foi o terceiro antes do segundo turno, que será no dia 26. Anteontem, eles se enfrentaram na TV Bandeirantes.
Dilma e Aécio travaram ataques pessoais, como a acusação do tucano de que o irmão da presidente, Igor Rousseff, foi nomeado para um cargo público pelo aliado dela, Fernando Pimentel (PT), quando era prefeito de Belo Horizonte. Segundo o tucano, ele “nunca apareceu para trabalhar”.
A denúncia foi feita após Dilma questionar o adversário sobre ele ter, supostamente, nomeado parentes para cargos públicos quando era governador de Minas Gerais. Após o ataque, a presidente defendeu que a lei deve ser aplicada igualmente.
Sem falar diretamente, Dilma questionou Aécio sobre a Lei Seca. “Como o senhor vê essa questão da Lei Seca e se todo cidadão que for acionado, que for solicitado, deve se dispor a fazer exame de álcool e droga?”. A pergunta foi uma tentativa de relacionar o candidato a uma abordagem policial em 2011, no Rio de Janeiro em que ele se recusou a fazer o teste. O tucano rebateu.
— Candidata, tenha coragem de fazer a pergunta direta [...] Eu tive um episódio, sim, e reconheci. Eu tenho a capacidade que a senhora não tem. Eu tive um episódio em que parei em uma [blitz da] Lei Seca porque minha carteira estava vencida e ali naquele momento, inadvertidamente, não fiz o exame. Me desculpei, me arrependi disso.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse após o debate que “Dilma não atacou a pessoa dele [Aécio]”.
— Ela falou de fatos. Mas tem gente que não gosta disso. Dirigir embriagado e sem carteira de habilitação não é vida pessoal, é violação da lei. E quem quer ser presidente da República tem que se ater às leis.
Antes do segundo turno, Dilma e Aécio se encontram novamente no próximo domingo (19), no debate da TV Record; e no dia 24, na TV Globo.
R7