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Durante o ponto alto da carreira, a australiana, criada por cristãos devotos, recebia de 500 a 1.000 dólares por hora como prostituta de luxo. Mas não demorou muito para sua vida ser devastada pelo álcool, drogas e orgias. Ao longo dos anos em que trabalhou como profissional do sexo, Montenegro viajou por toda a Austrália e para destinos exóticos ao redor do mundo.
Apesar da vida regada a muito luxo na época em que faturava muito dinheiro, a australiana, que tem hoje 36 anos, revela que se pudesse voltar no tempo, não faria o que fez.
Em seu livro, "10 Mil Homens e Contando" (em tradução livre), Montenegro revela como foi estuprada por vários homens, quando tinha 18 anos, e conta que, começou a dançar em boates aos 19 e se tornou uma prostituta de luxo aos 21.
"Eu era muito ingênua, fiquei bêbada e consegui 100 dólares em dinheiro na primeira noite - achei aquilo o máximo", conta.
O sucesso com os clientes lhe deu a confiança que sempre lhe faltou, especialmente após sofrer bullying no ensino médio. "Pela primeira vez, eu estava conectada a outras pessoas, outras meninas, era como uma família, e aquilo me fez 'florescer"', acrescenta.
Montenegro explica que resolveu escrever o livro para desmitificar a profissão de prostituta. "Para aquelas que desejam entrar nesta vida, eu aconselho que pensem muito bem, porque a partir do momento que você se afilia a este mundo, ele nunca mais sai de você".
Após quase morrer em um acidente de carro, Montenegro resolveu deixar a indústria do sexo. Hoje, a australiana é empresária e trabalha junto com o namorado, Roger.
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