Um estudo inédito do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), de janeiro a julho de 2012 foram registrados 6.026 acidentes envolvendo motocicletas em todo o Pará. Destes, 311 provocaram mortes. “Os números são assustadores. E o que mais preocupa é saber que a maioria dos condutores dessas motocicletas não utilizava o capacete. Um equipamento de segurança obrigatório por lei”, afirma Carlos Valente, coordenador de Operações do Detran.
Segundo Carlos Valente, somente em Belém o estudo registrou, nesse mesmo período, 1.602 acidentes, com 15 óbitos. “A pesquisa mostra ainda que, paralelamente ao crescimento da frota de motocicletas no Estado, os acidentes envolvendo esse tipo de veículo também começaram a crescer de uma forma exponencial. Os números de registros nos hospitais também mostram isso. De cada 10 vítimas de acidente de trânsito internadas no Hospital Metropolitano, no período da pesquisa, oito eram condutores ou passageiros de motocicletas”, informa Carlos Valente.
Epidemia - A pesquisa do Detran é complementada pelos dados do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência. A instituição, que é referência em traumatologia no Pará, registrou no ano passado 4.441 atendimentos de vítimas de acidentes de moto. Um número 20% maior do que em 2012.
“Hoje, os acidentes de moto precisam ser encarados como uma epidemia. É preciso intensificar as campanhas de prevenção e a fiscalização nas ruas, para punir a imprudência dos condutores de moto, que é a maior causa dos acidentes. Caso contrário, infelizmente esses números vão continuar crescendo”, adverte o diretor do Hospital Metropolitano, Paulo Czrnhak.
Segundo ele, além do custo para o hospital, que tem quase 80% dos seus leitos destinados às vítimas de acidentes de trânsito, há o ônus para a sociedade. “Estudos comprovam que o custo para o governo federal de uma vítima de acidente de moto chega a R$ 950 mil. E esse custo inclui desde o atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o procedimento cirúrgico, o tratamento de reabilitação e o custo social, já que a vítima para de trabalhar e o Estado tem que arcar com as despesas”, ressalta o diretor do Metropolitano.
De acordo com o estudo do Detran, a frota atual registrada no Pará é de 1.380.000 veículos. Destes, 733 mil são motocicletas.“Em muitos municípios do Estado, a frota de motocicletas já superou a frota de carros. Um exemplo é Abaetetuba, no nordeste do Pará, onde 80% da frota são de motocicletas”, acrescenta Carlos Valente.
O estudo afirma que se o crescimento da frota de motocicletas for mantido na mesma proporção, em 2017 o número desse tipo de veículo em Belém será muito superior ao de carros.
Os acidentes também são responsáveis por sequelas parciais ou definitivas, como traumatismos cranianos, lesões na medula espinhal e amputação de braços e pernas, além dos traumas psicológicos.
Números de janeiro a julho de 2012:
Pará - 6.026 acidentes de motocicletas, com 311 mortes.
Belém – 1.602 acidentes de motocicletas, com 15 mortes.
Fonte: Departamento de Trânsito do Estado do Pará
Segundo Carlos Valente, somente em Belém o estudo registrou, nesse mesmo período, 1.602 acidentes, com 15 óbitos. “A pesquisa mostra ainda que, paralelamente ao crescimento da frota de motocicletas no Estado, os acidentes envolvendo esse tipo de veículo também começaram a crescer de uma forma exponencial. Os números de registros nos hospitais também mostram isso. De cada 10 vítimas de acidente de trânsito internadas no Hospital Metropolitano, no período da pesquisa, oito eram condutores ou passageiros de motocicletas”, informa Carlos Valente.
Epidemia - A pesquisa do Detran é complementada pelos dados do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência. A instituição, que é referência em traumatologia no Pará, registrou no ano passado 4.441 atendimentos de vítimas de acidentes de moto. Um número 20% maior do que em 2012.
“Hoje, os acidentes de moto precisam ser encarados como uma epidemia. É preciso intensificar as campanhas de prevenção e a fiscalização nas ruas, para punir a imprudência dos condutores de moto, que é a maior causa dos acidentes. Caso contrário, infelizmente esses números vão continuar crescendo”, adverte o diretor do Hospital Metropolitano, Paulo Czrnhak.
Segundo ele, além do custo para o hospital, que tem quase 80% dos seus leitos destinados às vítimas de acidentes de trânsito, há o ônus para a sociedade. “Estudos comprovam que o custo para o governo federal de uma vítima de acidente de moto chega a R$ 950 mil. E esse custo inclui desde o atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o procedimento cirúrgico, o tratamento de reabilitação e o custo social, já que a vítima para de trabalhar e o Estado tem que arcar com as despesas”, ressalta o diretor do Metropolitano.
De acordo com o estudo do Detran, a frota atual registrada no Pará é de 1.380.000 veículos. Destes, 733 mil são motocicletas.“Em muitos municípios do Estado, a frota de motocicletas já superou a frota de carros. Um exemplo é Abaetetuba, no nordeste do Pará, onde 80% da frota são de motocicletas”, acrescenta Carlos Valente.
O estudo afirma que se o crescimento da frota de motocicletas for mantido na mesma proporção, em 2017 o número desse tipo de veículo em Belém será muito superior ao de carros.
Os acidentes também são responsáveis por sequelas parciais ou definitivas, como traumatismos cranianos, lesões na medula espinhal e amputação de braços e pernas, além dos traumas psicológicos.
Números de janeiro a julho de 2012:
Pará - 6.026 acidentes de motocicletas, com 311 mortes.
Belém – 1.602 acidentes de motocicletas, com 15 mortes.
Fonte: Departamento de Trânsito do Estado do Pará