Uma ação civil pública foi protocolada pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPE) contra as Centrais Elétricas do Pará S.A (Celpa), na quinta-feira (29). Porém, só nesta sexta-feira (30), a ação foi divulgada.
A autuação foi feita por intermédio do promotor de Justiça da 5ª Promotoria de Direitos Constitucionais Fundamentais de Altamira, Gustavo Rodolfo Ramos de Andrade, junto à 4ª Vara Cível de Altamira.
Segundo o MPE, as constantes quedas, oscilações e interrupções de energia elétrica na cidade de Altamira têm causado constantes prejuízos à população como um todo, afetando o funcionamento de empreendimentos, órgãos públicos, estabelecimentos de saúde públicos e privados, a vida social e negócios da população.
Desde 2011, o MPE reúne com a comunidade e representantes de movimentos sociais para discutir as providências que serão tomadas sobre o fornecimento precário de energia no município. Eles afirmam que “são constantes as quedas, períodos prolongados sem energia, precária qualidade do fornecimento, aumento desproporcional no valor da tarifa, além da não distribuição de energia elétrica em vários bairros da cidade”.
O promotor de Justiça Gustavo de Andrade ressalta, que “é preciso que se cumpram as leis que regem a prestação de serviço de energia elétrica, além de atendimentos aos direitos dos cidadãos e consumidores que pagam as suas faturas de energia regularmente, sem que, no entanto, recebam a contrapartida desejada, qual seja, a prestação do fornecimento de energia elétrica de forma correta, contínua e eficiente”.
Entre os pedidos feitos pelo MP à 4ª Vara Cível de Altamira estão a cobrança de multa de um milhão de reais, como reparação por danos morais caudados à comunidade Altamirense.
Solicita ainda que sejam realizadas providencias técnicas a fim de evitar interrupções no fornecimento de energia elétrica, além de oscilações e quedas de tensão; redução no preço da tarifa em 50% do valor normalmente cobrados até que volte os padrões permitidos pela ANEEL; realização de reparos, substituição, aperfeiçoamento e ampliação das linhas de distribuição e transmissão aos bairros ainda não atendidos, bem como regularização das instalações de bairros com ligações clandestinas; indenização aos consumidores lesados por danos materiais causados pelas quedas constantes de energia.
Caso as liminares sejam descumpridas, o MP solicita ainda que seja cobrada uma multa diária no valor de dez mil reais.
Através de nota, a Celpa informou que ainda não foi notificada sobre a referida Ação Civil Pública. A distribuidora disse ainda em Altamira, por conta do acelerado crescimento populacional, a demanda por energia elétrica aumentou significativamente. Para atender essa nova demanda, a Celpa está investindo em obras de ampliação e expansão do sistema elétrico, como a construção de novos circuitos alimentadores, assim como a regularização de áreas, no intuito de garantir a melhoria no fornecimento e aumentar a satisfação dos clientes no município.
(DOL com informações do MPE)
A autuação foi feita por intermédio do promotor de Justiça da 5ª Promotoria de Direitos Constitucionais Fundamentais de Altamira, Gustavo Rodolfo Ramos de Andrade, junto à 4ª Vara Cível de Altamira.
Segundo o MPE, as constantes quedas, oscilações e interrupções de energia elétrica na cidade de Altamira têm causado constantes prejuízos à população como um todo, afetando o funcionamento de empreendimentos, órgãos públicos, estabelecimentos de saúde públicos e privados, a vida social e negócios da população.
Desde 2011, o MPE reúne com a comunidade e representantes de movimentos sociais para discutir as providências que serão tomadas sobre o fornecimento precário de energia no município. Eles afirmam que “são constantes as quedas, períodos prolongados sem energia, precária qualidade do fornecimento, aumento desproporcional no valor da tarifa, além da não distribuição de energia elétrica em vários bairros da cidade”.
O promotor de Justiça Gustavo de Andrade ressalta, que “é preciso que se cumpram as leis que regem a prestação de serviço de energia elétrica, além de atendimentos aos direitos dos cidadãos e consumidores que pagam as suas faturas de energia regularmente, sem que, no entanto, recebam a contrapartida desejada, qual seja, a prestação do fornecimento de energia elétrica de forma correta, contínua e eficiente”.
Entre os pedidos feitos pelo MP à 4ª Vara Cível de Altamira estão a cobrança de multa de um milhão de reais, como reparação por danos morais caudados à comunidade Altamirense.
Solicita ainda que sejam realizadas providencias técnicas a fim de evitar interrupções no fornecimento de energia elétrica, além de oscilações e quedas de tensão; redução no preço da tarifa em 50% do valor normalmente cobrados até que volte os padrões permitidos pela ANEEL; realização de reparos, substituição, aperfeiçoamento e ampliação das linhas de distribuição e transmissão aos bairros ainda não atendidos, bem como regularização das instalações de bairros com ligações clandestinas; indenização aos consumidores lesados por danos materiais causados pelas quedas constantes de energia.
Caso as liminares sejam descumpridas, o MP solicita ainda que seja cobrada uma multa diária no valor de dez mil reais.
Através de nota, a Celpa informou que ainda não foi notificada sobre a referida Ação Civil Pública. A distribuidora disse ainda em Altamira, por conta do acelerado crescimento populacional, a demanda por energia elétrica aumentou significativamente. Para atender essa nova demanda, a Celpa está investindo em obras de ampliação e expansão do sistema elétrico, como a construção de novos circuitos alimentadores, assim como a regularização de áreas, no intuito de garantir a melhoria no fornecimento e aumentar a satisfação dos clientes no município.
(DOL com informações do MPE)