Uma mulher foi presa suspeita de aliciar jovens do sul do país para exploração sexual em Altamira e Vitória do Xingu, municípios do sudoeste paraense. Segundo a polícia, a suspeita foi encontrada e presa em Passo Fundo, no estado do Rio Grande do Sul, e será transferida para o Pará, onde vai responder pelo crime. Ainda não há data prevista para a transferência.
A prisão da mulher foi feita em uma operação conjunta das Polícias Civil dos Estados do Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De acordo com a delegada de Polícia Civil de Altamira, Thalita Feitoza, que solicitou o mandado de prisão, a suspeita estava foragida desde o mês de fevereiro deste ano.
Segundo a polícia, a mulher era proprietária de uma boate em Santa Catarina, onde aliciava as mulheres com a promessa de que ganhariam até R$ 1 mil por dia de trabalho na boate Xingu, no município de Vitória do Xingu. O estabelecimento ficava a cerca de 10 quilômetros de dois canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Ainda segundo as investigações, as vítimas eram levadas de Santa Catarina de van até Altamira, cerca de 4 mil quilômetros de distância. Quando chegavam na boate Xingu, as vítimas eram recebidas por um casal de suspeitos, que colocava as mulheres em quartos precários, alguns com trancas do lado de fora.
Conforme a delegada-geral adjunta da Polícia Civil (PC) do Pará, Christiane Ferreira, o casal já havia sido preso, há dois anos, em Rondônia, onde era dono de uma casa de prostituição localizada próximo de canteiros de obras de uma hidrelétrica no estado. Além da dupla, outras três pessoas, entre elas o gerente e garçom que trabalhavam no estabelecimento, também foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) do Pará, em março deste ano.
Todas as cinco pessoas foram presas em operação da PC paraense pelos crimes de trabalho escravo, tráfico de pessoas, exploração sexual, corrupção de menor e formação de quadrilha. Os suspeitos foram identificados pelas vítimas resgatadas da boate Xingu, em fevereiro.
No total, 17 mulheres e um travesti foram resgatados do interior da boate. A maioria das pessoas era natural de estados do sul do Brasil.
Entenda o caso
A exploração sexual em Vitória do Xingu foi denunciada por uma adolescente de 16 anos que conseguiu fugir de uma das boates e procurou o conselho tutelar de Altamira. De acordo com o conselho, as jovens vinham de municípios dos estados sul do país, como Santa Catarina e Paraná, após receberem a promessa de uma remuneração de R$ 14 mil por semana, mas ao chegarem no Pará eram mantidas em cárcere privado e sob constante vigilância de homens armados, sendo obrigadas a se prostutuir para pagar dívidas.
G1/PA
A prisão da mulher foi feita em uma operação conjunta das Polícias Civil dos Estados do Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De acordo com a delegada de Polícia Civil de Altamira, Thalita Feitoza, que solicitou o mandado de prisão, a suspeita estava foragida desde o mês de fevereiro deste ano.
Segundo a polícia, a mulher era proprietária de uma boate em Santa Catarina, onde aliciava as mulheres com a promessa de que ganhariam até R$ 1 mil por dia de trabalho na boate Xingu, no município de Vitória do Xingu. O estabelecimento ficava a cerca de 10 quilômetros de dois canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Ainda segundo as investigações, as vítimas eram levadas de Santa Catarina de van até Altamira, cerca de 4 mil quilômetros de distância. Quando chegavam na boate Xingu, as vítimas eram recebidas por um casal de suspeitos, que colocava as mulheres em quartos precários, alguns com trancas do lado de fora.
Conforme a delegada-geral adjunta da Polícia Civil (PC) do Pará, Christiane Ferreira, o casal já havia sido preso, há dois anos, em Rondônia, onde era dono de uma casa de prostituição localizada próximo de canteiros de obras de uma hidrelétrica no estado. Além da dupla, outras três pessoas, entre elas o gerente e garçom que trabalhavam no estabelecimento, também foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) do Pará, em março deste ano.
Todas as cinco pessoas foram presas em operação da PC paraense pelos crimes de trabalho escravo, tráfico de pessoas, exploração sexual, corrupção de menor e formação de quadrilha. Os suspeitos foram identificados pelas vítimas resgatadas da boate Xingu, em fevereiro.
No total, 17 mulheres e um travesti foram resgatados do interior da boate. A maioria das pessoas era natural de estados do sul do Brasil.
Entenda o caso
A exploração sexual em Vitória do Xingu foi denunciada por uma adolescente de 16 anos que conseguiu fugir de uma das boates e procurou o conselho tutelar de Altamira. De acordo com o conselho, as jovens vinham de municípios dos estados sul do país, como Santa Catarina e Paraná, após receberem a promessa de uma remuneração de R$ 14 mil por semana, mas ao chegarem no Pará eram mantidas em cárcere privado e sob constante vigilância de homens armados, sendo obrigadas a se prostutuir para pagar dívidas.
G1/PA