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União contraria Dilma e desembolsa R$ 1,2 bi em estádios da Copa

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Somente na isenção de impostos, o BNDES deixou de ganhar R$ 329 milhões
Dilma foi vaiada na abertura da Copa das Confederações Roberto Stuckert Filho/15.06.2013//PR
Apesar de a presidente Dilma Rousseff dizer que não existe dinheiro público investido na Copa do Mundo, a grana está saindo dos cofres do governo. Somando gastos com isenção de impostos, incentivos e empréstimos, por exemplo, os gastos com estádios chegam a R$ 1,1 bilhão.

Neste total estão os empréstimos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) para as obras de estádios e melhorias em outros setores. OS montantes concedidos tiveram juros bem abaixo do valor normal e o dinheiro que o banco deixou de ganhar é de R$ 189 milhões, segundo cálculo do Tribunal de Contas da União.

Também segundo o TCU, o valor da isenção de impostos concedida pelo governo federal às construtoras privadas, responsáveis pelas obras, chega a R$ 329 milhões. Estas quantias, por exemplo, poderiam ser usadas para a execução de outros projetos federais.

Somente para o ano de 2013, o TCU divulga que os incentivos fiscais, ou seja, o dinheiro dado para que sejam feitas as obras ou qualquer outro projeto ou melhoria para a Copa do Mundo, beira os R$ 123 milhões.

Somado a esses valores, está a isenção de impostos federais para a Fifa e suas outras entidades menores, que chega a R$ 559 milhões. Este valor de abstenção representa mais da metade do R$ 1,2 bilhão não arrecadado e foi garantido pelo governo antes mesmo de o Brasil ser confirmado como sede do torneio.

A presidente disse recentemente em pronunciamento nacional que não existe a utilização de dinheiro público em nenhuma construção que vise a Copa do Mundo:

— Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação.

Em nota divulgada, o Ministério do Esporte afirmou que o BNDS tem taxa de juros diferentes para cada tipo de projeto e obra. Sobre as isenções fiscais, o Ministério ressalta os empregos criados e afirma que esta prática “não pode ser considerada um gasto”.

O Ministério ainda afirma que as obras de infraestrutura têm de ser vistas como uma melhoria na vida dos brasileiros e afirma que os eventos esportivos a serem realizados no País é uma “oportunidade para acelerar investimentos”.



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