A ocupação no Sítio Pimental, um dos principais canteiros de Obras de Belo Monte, parece estar longe de um fim.
“Nos não aceitamos essas imposições da Secretaria Geral da Presidência da República, ou eles vem conversar com todos nós no Canteiro de Obras, ou então, não vamos sair de lá” Garante Valdenir Muduruku líder indígena da região do Tapajós.
Entenda o caso
Nesta quarta-feira desembarcou no Pará Nilton Tubino representante da Secretaria Geral da Presidência da República que já está na região do Xingu e deve conversar com lideranças no Sítio Belo Monte à 55 km do município de Altamira, segundo índios Mundurukus, cartas já foram enviadas aos indígenas pedindo uma reunião apenas com uma comissões em local afastado do canteiro de Obras onde seriam discutidos os pontos da pauta. Por outro lado os índios não aceitam esse tipo de reunião e sim uma conversa nos canteiros com todos os indígenas. Entre os pontos principais da carta apresentada pela Secretaria Geral da Presidência da República está:
1º Que os índios saiam dos canteiros para discutir a pauta.
2º Que os índios do Tapajós, e Rota Xingu/Iriri conversem separadamente com o representante da Presidência da República.Os pontos apresentados não foram aceitos pelos índios.
3º As lideranças indígenas não querem a queda da Portaria 303, o que resultaria na não oitiva dos índios acerca de construções que afetem de forma direta ou indireta na vida tradicional dos povos da mata.
2º Que os índios do Tapajós, e Rota Xingu/Iriri conversem separadamente com o representante da Presidência da República.Os pontos apresentados não foram aceitos pelos índios.
3º As lideranças indígenas não querem a queda da Portaria 303, o que resultaria na não oitiva dos índios acerca de construções que afetem de forma direta ou indireta na vida tradicional dos povos da mata.
Recentemente em uma publicação, no site oficial, a Secretaria - Geral da Presidência da República criticou a ação das tribos indígenas que ocupam as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, desde quinta-feira (2). Cerca de 150 índios permanecem no local em protesto contra a construção de barragens nos Rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. Eles não pretendem sair da área.
“Nos não aceitamos essas imposições da Secretaria Geral da Presidência da República, ou eles vem conversar com todos nós no Canteiro de Obras, ou então, não vamos sair de lá” Garante Valdenir Muduruku líder indígena da região do Tapajós.
Entenda o caso
Desde a última quinta-feira (02), mais de 150 índios do Tapajós e Rota Xingu / Iriri, ocuparam o Sítio Belo Monte à 55 km de Altamira, eles pedem o fim das hidrelétricas nos rios paraenses e querem ainda uma audiência com Gilberto Carvalho chefe da Secretaria Geral da Presidência da República. A ocupação já se aproxima de completar uma semana e até o momento não houveram avanços significativos. Não há registro de atos violentos ou quebra-quebra nos alojamentos ocupados pelos indígenas, a polícia federal em Altamira investiga a participação de não-índios no manifesto, a justiça proibiu Jornalistas de acompanharem os protestos dentro do Canteiro de Obras.
ATUALIZAÇÃO:
ATUALIZAÇÃO:
Indígenas das etnias Juruna e Arara da Volta Grande, de aldeias do entorno da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, retiraram-se do canteiro de obras do empreendimento nesta terça-feira (7), após acordo com a empresa Norte Energia, responsável pela implantação da usina. A reunião foi realizada na manhã desta terça, com a presença de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Por meio de nota, a empresa informou que já saíram do canteiro 35 índios - entre homens, mulheres e crianças - que ocupavam o Sítio Pimental desde o último dia 2. A Norte informou ainda que apenas a pauta destes, que reivindicavam encontro com diretores da empresa, é de sua competência e que as demandas solicitadas já estão dentro dos compromissos assumidos pela Funai e pela própria empresa.
Sobre os demais ocupantes, que permancem no Sítio Belo Monte, como os Munduruku, a Norte alega que "as reivindicações apresentadas estão fora do âmbito das competências da empresa". A empresa também reafirma que mantém contato com os órgãos governamentais, para uma desocupação rápida e sem conflito, para o imediato retorno dos trabalhos no canteiro Sítio Belo Monte", diz a nota.
Por: Felype Adms.
Por meio de nota, a empresa informou que já saíram do canteiro 35 índios - entre homens, mulheres e crianças - que ocupavam o Sítio Pimental desde o último dia 2. A Norte informou ainda que apenas a pauta destes, que reivindicavam encontro com diretores da empresa, é de sua competência e que as demandas solicitadas já estão dentro dos compromissos assumidos pela Funai e pela própria empresa.
Sobre os demais ocupantes, que permancem no Sítio Belo Monte, como os Munduruku, a Norte alega que "as reivindicações apresentadas estão fora do âmbito das competências da empresa". A empresa também reafirma que mantém contato com os órgãos governamentais, para uma desocupação rápida e sem conflito, para o imediato retorno dos trabalhos no canteiro Sítio Belo Monte", diz a nota.
Por: Felype Adms.