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Primeira reunião de Feliciano em comissão da Câmara tem protestos e bate-boca

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A primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara tendo como presidente o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi marcada por protestos, bate-bocas e questionamentos.


Em quase duas horas de sessão, marcada pela intervenção constante de movimentos sociais, o pastor pediu “humildes desculpas”, um “voto de confiança”, aprovou requerimentos sem maior impacto e encerrou a reunião por falta de quórum.

“Peço a todos e a todas que se alguém se sentiu ofendido por alguma colocação minha, em qualquer época, peço as mais humildes desculpas e coloco meu gabinete à disposição para dirimir quaisquer dúvidas”, disse.

Marco Feliciano se manteve calmo em meio aos gritos de “estelionatário” da ala dos ativistas gays, e de “pastor”, da ala em seu favor. A reunião, em sua primeira hora, foi interrompida diversas vezes tanto por ativistas que tentavam atrapalhar o andamento da sessão.
Feliciano pediu que ativistas se comportassem. “Eu sou presidente desta sessão”, disse, entre protestos.“Não cedo à pressão. Se os senhores não pararem vou ter que esvaziar a sessão”, avisou.

Jair Bolsonaro (PP-RJ) trocou farpas com o deputado Domingos Dutra (PT-RJ) e teve de ser apartado. Alguns favoráveis ao parlamentar levaram cartazes que diziam: “Pr. siga em frente o Brasil ora por você”. Era uma resposta aos cartazes contra os evangélicos e contra o pastor.

A orientação inicial da presidência da comissão, segundo integrantes da polícia legislativa, era que autorizassem a entrada tanto de evangélicos quanto de opositores de Feliciano. Ativistas relataram, porém, que tiveram o acesso à sala restrito, enquanto evangélicos puderam entrar e ocupar lugares com antecedência.


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