Indignados com a decisão do juiz de Direito Jorge Antônio Sales Leite, cidadãos de Buriti/MA, a 332 km de São Luís, atearam fogo nas dependências do fórum da comarca. O magistrado negou o pedido de afastamento do prefeito da cidade, Rafael Mesquita.
Em 2012, Mesquita teria sido flagrado com R$ 40 mil em espécie no dia das eleições e não explicou a origem do dinheiro. O parquet eleitoral ajuizou uma ação de impugnação de mandato eletivo contra o prefeito e seu vice para perda dos seus mandatos por captação ilícita de sufrágio, com abuso de poder econômico em 2013.
Na tarde desta terça-feira, 20, em reação à última decisão favorável ao prefeito, a população local dirigiu-se ao Fórum ‘Desembargadora Maria Madalena Alves Serejo’ e deu início aos atos de depredação, de acordo com informações da polícia para a imprensa local.
Segundo relatos, o juiz teve que fugir da multidão, que pretendia amarrá-lo para colocá-lo do lado do prédio. Funcionários ajudaram a apagar o fogo e retirar documentos ameaçados de serem perdidos.
Fonte: André Mansur, Migalhas, Patricia Sales
Em 2012, Mesquita teria sido flagrado com R$ 40 mil em espécie no dia das eleições e não explicou a origem do dinheiro. O parquet eleitoral ajuizou uma ação de impugnação de mandato eletivo contra o prefeito e seu vice para perda dos seus mandatos por captação ilícita de sufrágio, com abuso de poder econômico em 2013.
A Justiça julgou procedente as acusações e decretou a perda do mandato nas eleições municipais. Eles também se tornaram inelegíveis para as eleições por oito anos subsequentes à eleição para o qual foram eleitos. Dois dias depois, decisão favorável em MS permitiu o retorno dos eleitos ao cargo.
Em 2014, Rafael Mesquita foi novamente afastado da gestão do município, mas conseguiu nova liminar.
Em 2014, Rafael Mesquita foi novamente afastado da gestão do município, mas conseguiu nova liminar.
Na tarde desta terça-feira, 20, em reação à última decisão favorável ao prefeito, a população local dirigiu-se ao Fórum ‘Desembargadora Maria Madalena Alves Serejo’ e deu início aos atos de depredação, de acordo com informações da polícia para a imprensa local.
Segundo relatos, o juiz teve que fugir da multidão, que pretendia amarrá-lo para colocá-lo do lado do prédio. Funcionários ajudaram a apagar o fogo e retirar documentos ameaçados de serem perdidos.
Fonte: André Mansur, Migalhas, Patricia Sales