No momento do flagrante, foi encontrada uma carteira falsa da OAB
A Polícia Civil prendeu em flagrante uma falsa advogada, nesta quarta-feira (15), em Capanema, nordeste paraense. Maria Bernadete dos Santos Vilhena foi denunciada por uma vítima após tê-la contratado para resolver uma questão judicial.
A acusada teria cobrado R$ 5 mil pelos serviços. Aos policiais civis, a vítima relatou ter pago como adiantamento a quantia de R$ 500. No momento em que seria feito o pagamento da segunda parte do valor, a vítima comunicou a equipe de policiais civis da Delegacia de Capanema, sob comando da delegada Fernanda Maués.
Segundo a policial civil, a vítima desconfiou de Maria Bernadete e suspeitou que ela estaria aplicando um golpe. A mulher foi presa no momento em que receberia o pagamento no local marcado com a vítima. Ao ser revistada pelos investigadores Carlos Corrêa e Diogo Pantoja, a acusada portava uma carteira falsa da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB) e outros documentos, como procurações e recibos em nome da acusada. Nos documentos, a acusada estava identificada como advogada. Também, com a presa, foram apreendidos um falso carimbo com números de inscrição na OAB do Pará e uma carteira do tipo porta-cédulas funcional de advogado.
Em contato com a OAB do Pará, a delegada apurou que dos três números de registros na OAB usados pela acusada, dois não existem e o outro pertencia a um advogado devidamente registrado na instituição. Na Delegacia, Maria Bernadete prestou depoimento à delegada e ao escrivão Braytner Rodrigues. Ao confessar o crime, ela alega que teria obtido a carteira falsa, em janeiro deste ano, por meio de um rapaz, que conheceu na cidade e que já teria morrido.
Moradora na cidade de Castanhal, a mulher vai responder pelos crimes de estelionato, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão. Uma pessoa com que a presa convivia foi ouvida em depoimento como testemunha e confirmou que a acusada se identificava como advogada. A delegada Fernanda Maués informa que as investigações serão aprofundadas para apurar outros possíveis golpes cometidos pela acusada, pois há informes de que ela tenha começado a se passar por advogada desde o ano passado.
Fonte: G1
A acusada teria cobrado R$ 5 mil pelos serviços advocatícios. |
A Polícia Civil prendeu em flagrante uma falsa advogada, nesta quarta-feira (15), em Capanema, nordeste paraense. Maria Bernadete dos Santos Vilhena foi denunciada por uma vítima após tê-la contratado para resolver uma questão judicial.
A acusada teria cobrado R$ 5 mil pelos serviços. Aos policiais civis, a vítima relatou ter pago como adiantamento a quantia de R$ 500. No momento em que seria feito o pagamento da segunda parte do valor, a vítima comunicou a equipe de policiais civis da Delegacia de Capanema, sob comando da delegada Fernanda Maués.
Segundo a policial civil, a vítima desconfiou de Maria Bernadete e suspeitou que ela estaria aplicando um golpe. A mulher foi presa no momento em que receberia o pagamento no local marcado com a vítima. Ao ser revistada pelos investigadores Carlos Corrêa e Diogo Pantoja, a acusada portava uma carteira falsa da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB) e outros documentos, como procurações e recibos em nome da acusada. Nos documentos, a acusada estava identificada como advogada. Também, com a presa, foram apreendidos um falso carimbo com números de inscrição na OAB do Pará e uma carteira do tipo porta-cédulas funcional de advogado.
Em contato com a OAB do Pará, a delegada apurou que dos três números de registros na OAB usados pela acusada, dois não existem e o outro pertencia a um advogado devidamente registrado na instituição. Na Delegacia, Maria Bernadete prestou depoimento à delegada e ao escrivão Braytner Rodrigues. Ao confessar o crime, ela alega que teria obtido a carteira falsa, em janeiro deste ano, por meio de um rapaz, que conheceu na cidade e que já teria morrido.
Moradora na cidade de Castanhal, a mulher vai responder pelos crimes de estelionato, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão. Uma pessoa com que a presa convivia foi ouvida em depoimento como testemunha e confirmou que a acusada se identificava como advogada. A delegada Fernanda Maués informa que as investigações serão aprofundadas para apurar outros possíveis golpes cometidos pela acusada, pois há informes de que ela tenha começado a se passar por advogada desde o ano passado.
Fonte: G1