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Instituto do PA avalia nova amostra de paciente com suspeita de ebola

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Segunda amostra chegou na manhã desta segunda-feira, 13, a Belém.
Amostra já está sendo processada para que seja feito o diagnóstico.


Chegou a Belém na manhã desta segunda-feira (13), a nova amostra de sangue coletada do paciente Souleymane Bah, com suspeita do vírus ebola, embora o resultado do primeiro exame tenha atestado negativo para a doença. O Instituto Evandro Chagas (IEC), referência nacional, informou que a segunda amostra já está sendo processada para que seja feito o diagnóstico.

De acordo com o IEC, a segunda amostra foi coletada 48h após a coleta da primeira em cumprimento ao protocolo de diagnóstico de ebola preconizado pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.

O resultado deve ser informado ainda nesta segunda-feira pelo Instituto Evandro Chagas ao Ministério da Saúde.

O ebola
O vírus do ebola só é transmitido por meio do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que, apesar da suspeita, a situação está sob controle. "Todos os procedimentos indicados no nosso protocolo foram efetivamente aplicados com muito êxito".

Entenda o caso
O paciente Soulemayne Bah chegou ao Brasil na condição de refugiado e, de acordo com o documento expedido pela Coordenação Geral de Polícia de Imigração, pode permanecer no país até 22 de setembro de 2015.

De acordo com o governo, o hospital paranaense recebeu o paciente classificado como suspeito de infecção por ebola na quinta-feira (9). Ele relatou que na quarta (8) e na manhã desta quinta (9) teve febre. De acordo com o ministro da saúde, Arthur Chioro, o paciente estava em bom estado geral, não tinha febre e não apresentava nenhum outro sintoma. Esse quadro, sem a presença de sintomas, persistiu desde a primeira triagem, isolamento e transferência para o Rio.

O ministério da Saúde destacou que, por estar no 21º dia, limite máximo para o período de incubação da doença, o caso foi considerado suspeito, de acordo com os protocolos internacionais para o ebola – a Guiné é um dos três países que concentram o surto da doença na África. 


G1 PA

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