Em discurso, candidata do PSB à Presidência voltou a reafirmar estratégia de não rebater artilharia dos adversários
Alvo de uma onda de ataques orquestrada pelo PT, a candidata à presidência pelo PSB, Marina Silva, afirmou neste sábado que não vai recorrer aos mesmos métodos usados pela presidente Dilma Rouseff e que pretende inaugurar uma campanha mostrando “a outra face”. “Quem vai ganhar as eleições não são as estruturas, mas as posturas. Vamos ganhar a eleição mostrando a outra face”, disse Marina, durante visita a um hospital filantrópico em João Pessoa (PB). “Para a face da mentira, a verdade. Para a face da agressão, o respeito”, continuou.
“Eles estão me agredindo muito e, quando eu peço para eles pararem com a mentira e a calúnia, dizem que eu estou me fazedo de vítima. Olhem como a política ficou perversa. Você tem de ser caluniado, apunhalado e ainda ficar calado e sorrir agradecendo. Filha de pobre, negra e evangélica é para ser desrespeitada, tratada com preconceito. Estão disseminando uma cultura de ódio no Brasil”, discursou Marina.
Dilma tem usado as mais diversas estratégias para tentar desconstruir a candidatura da socialista: durante os onze minutos de programa eleitoral diários e em discursos Brasil afora, já a comparou aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor, que não concluíram os quatro anos de mandato, afirmou que a adversária é contra a exploração do pré-sal, o que diminuiria os recursos para saúde e educação, e que a autonomia do Banco Central, uma bandeira de Marina, levaria ao desemprego e à redução de salarios. Com cerca de dois minutos de tempo de televisão, a candidata socialista tem dedicado boa parte do tempo a negar as afirmações da campanha do medo.
“Não vou responder utilizando as mesmas armas, os mesmos métodos. Nós vamos continuar dialogando. Eu estou em paz com a minha consciência e muito tranquila. O que eu vejo no programa dos candidatos do PT e do PSDB é o desespero com a possibilidade de perder. Valem-se de meios que são inaceitáveis”, disse a candidata.
Noitada - O atraso de duas horas de Marina Silva para chegar a João Pessoa fez com que seu comício, realizado no Mercado Mangabeira, área boêmia da cidade, competisse com a noitada de sábado dos paraibanos. Algumas pessoas, já embriagadas, dançavam ao som dos jingles; outras pararam para ouvir o discurso da candidata e as demais preferiram ir embora e curtir a noite em outro local.
Nordeste - Seguindo a agenda pelo Nordeste, onde tem se dedicado a negar que vai acabar com o Bolsa Família e outros programas sociais caso seja eleita, Marina fez comício na cidade de Sobral, no interior do Ceará. Na terra dos irmãos Cid e Ciro Gomes, ex-pessebistas aliados de Dilma que romperam com Campos após o partido anunciá-lo como candidato ao Planalto, Marina pediu trégua aos adversários de campanha.
Fonte: veja
Marina Silva visita hospital filantrópico em João Pessoa (PB) (Hans von Manteuffel/ O Globo/VEJA) |
“Eles estão me agredindo muito e, quando eu peço para eles pararem com a mentira e a calúnia, dizem que eu estou me fazedo de vítima. Olhem como a política ficou perversa. Você tem de ser caluniado, apunhalado e ainda ficar calado e sorrir agradecendo. Filha de pobre, negra e evangélica é para ser desrespeitada, tratada com preconceito. Estão disseminando uma cultura de ódio no Brasil”, discursou Marina.
Dilma tem usado as mais diversas estratégias para tentar desconstruir a candidatura da socialista: durante os onze minutos de programa eleitoral diários e em discursos Brasil afora, já a comparou aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor, que não concluíram os quatro anos de mandato, afirmou que a adversária é contra a exploração do pré-sal, o que diminuiria os recursos para saúde e educação, e que a autonomia do Banco Central, uma bandeira de Marina, levaria ao desemprego e à redução de salarios. Com cerca de dois minutos de tempo de televisão, a candidata socialista tem dedicado boa parte do tempo a negar as afirmações da campanha do medo.
“Não vou responder utilizando as mesmas armas, os mesmos métodos. Nós vamos continuar dialogando. Eu estou em paz com a minha consciência e muito tranquila. O que eu vejo no programa dos candidatos do PT e do PSDB é o desespero com a possibilidade de perder. Valem-se de meios que são inaceitáveis”, disse a candidata.
Noitada - O atraso de duas horas de Marina Silva para chegar a João Pessoa fez com que seu comício, realizado no Mercado Mangabeira, área boêmia da cidade, competisse com a noitada de sábado dos paraibanos. Algumas pessoas, já embriagadas, dançavam ao som dos jingles; outras pararam para ouvir o discurso da candidata e as demais preferiram ir embora e curtir a noite em outro local.
Nordeste - Seguindo a agenda pelo Nordeste, onde tem se dedicado a negar que vai acabar com o Bolsa Família e outros programas sociais caso seja eleita, Marina fez comício na cidade de Sobral, no interior do Ceará. Na terra dos irmãos Cid e Ciro Gomes, ex-pessebistas aliados de Dilma que romperam com Campos após o partido anunciá-lo como candidato ao Planalto, Marina pediu trégua aos adversários de campanha.
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