As casas de farinha previstas no Projeto Básico Ambiental do Componente Indígena (PBA-CI) da Usina Hidrelétrica Belo Monte começaram a ser construídas pela Norte Energia nas comunidades indígenas da região do Xingu. As obras de quatro prédios estão em andamento nas aldeias Paquiçamba, Furo Seco, Terra Wangã e Muratu, na rota Volta Grande do Xingu. Ao todo serão 34 casas de farinha na área de influência da Hidrelétrica.
A UHE Belo Monte é a primeira obra do País a contar com um PBA específico para o componente indígena. As adequações do projeto asseguraram que nenhum centímetro de terra indígena será alagado pelos reservatórios. A Norte Energia já destinou mais de R$ 153 milhões para ações como estruturação produtiva; doação de combustível, lubrificantes, embarcações, motores náuticos, geradores de energia, veículos e ferramentas agrícolas; construção de casas de moradia, sistemas de abastecimento de água e pistas de pouso. Todas as ações do PBA-CI desenvolvidas pela Empresa são pactuadas com os órgão responsáveis e com a Funai.
“Todas as obras estão contratadas, e todos os equipamentos que serão instalados já foram adquiridos”, explica o gerente de Estudos Indígenas da Norte Energia, Thomás Sottili.
Os projetos em implantação foram definidos a partir de diálogo direto com as comunidades indígenas. De alvenaria, as casas de farinha têm áreas construídas que variam de 46 a 128 metros quadrados e contam com até quatro fornos, pubeiros, prensas e motores para os raladores de mandioca. O tamanho dos projetos varia conforme a população das comunidades.
As casas atendem às especificações ambientais do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O pubeiro, local de manuseio da massa de mandioca, é feito em concreto, com sistema de abastecimento de água. As prensas são mecânicas, e os efluentes serão direcionados para um sistema de tratamento com tanque séptico e sumidouro. “A área de trabalho onde é manuseada a massa da mandioca também será fechada. Este conjunto de medidas assegura melhores condições sanitárias para a produção”, explica Sottili.
A construção das casas de farinha é uma ação enquadrada no eixo subsistência e geração de renda do PBA-CI. A Norte Energia também realizará nas aldeias cursos de capacitação sobre os processos produtivos e boas práticas, buscando estruturar melhores condições de comercialização do excedente de farinha de mandioca produzida. Atualmente, o cultivo de mandioca nas aldeias é acompanhado por assistência técnica especializada, contratada pela Norte Energia.
A UHE Belo Monte é a primeira obra do País a contar com um PBA específico para o componente indígena. As adequações do projeto asseguraram que nenhum centímetro de terra indígena será alagado pelos reservatórios. A Norte Energia já destinou mais de R$ 153 milhões para ações como estruturação produtiva; doação de combustível, lubrificantes, embarcações, motores náuticos, geradores de energia, veículos e ferramentas agrícolas; construção de casas de moradia, sistemas de abastecimento de água e pistas de pouso. Todas as ações do PBA-CI desenvolvidas pela Empresa são pactuadas com os órgão responsáveis e com a Funai.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Norte Energia